Bom, vou iniciar logo esta explicação.
Até pensei em deixar pra mais pra frente este assunto, mas como é um constante questionamento vamos queimar algumas etapas e deixar um relacionamento desde já bem aberto! =]
Desde pequena tive um contato forte com as artes, de varias maneiras: musica, teatro, artesanato, oficinas de expressão corporal.
Tudo isso por parte de minha mãe que sempre se envolveu bastante com a cultura de diversas maneiras.
Entretanto, algo sempre me faltou, algo que fosse mágico e fundamental para a essência, algo que preenchesse o meu outro lado. E foi neste instante que como passe de mágica eu fui apresentada ao SwáSthya Yôga.
Mergulhei tão profundamente neste novo universo que abdiquei de uma profissão "normal", me tornei instrutora de SwáSthya Yôga e estou até hj nesta jornada, já fazem 10 anos!
A questão é: o método é riquíssimo em técnicas práticas e preconiza a evolução do praticante como qualquer outro através do samadhí. Mas além disso, é um método que não tem vinculação mística, somos pessoas normais, que vivem, comem, dormem, tem emoções, frustrações, alegrias e todos os sentimentos que qq ser humano tem, a diferença está apenas na forma como canalizamos este sentimento, esta vibração!
Ao passar destes anos, me mudei de "k pra lá" e acabei parando em Aracaju!!!
Aqui continuei em minha jornada do Yôga, ministrando aulas em academias, clubes, empresas, Personal Training entre outros.
A questão é que me mudei pra um lugar onde a egrégora do SwáSthya não existia, o que me fez travas maior contato com pessoas de outros contextos sociais.
Ai que começamos a outra parte da história, onde eu comecei a travar contato com o meio eletrônico da região! Quando morava em Salvador, já tinha um certo contato, só que com o BOOM das raves, as festas chegaram a pequena Aracaju!
Ai participei delas de varias maneiras: publico, staff, produção até chegar no ponto de virar Dj. Daqui e dali fui aprendendo e me apaixonando cada vez mais com a pista, com as pessoas e com a música, e sim, musica eletrônica é musica! Cursei por sete anos um conservatório em que fiz piano, ainda nova na Bahia e sou capaz de dizer o que caracteriza como música e o que não é!
Bom, voltando ao tema da história: Professora de Yôga e Dj? Como assim?
A maioria das pessoas está acostumada a vincular a profissão de Dj ao uso de droga, álcool, fumo e eu sou exatamente o contrário disto.
Existe um paradigma serissimo hoje que é este, que se é eletrônico tem droga no meio e ai eu pergunto, já foi no carnaval? Oo
Escolhi esta segunda profissão e não em arrependo, na realidade, tem me trazido excelentes frutos em bem pouco tempo: viagens, amigos, sorrisos e bastante descontração!
Não tem me atrapalhado a vida cotidiana e ao contrário, tem me feito bastante feliz! inclusive nas práticas, já que o meu lado da pesquisa musical aumentou bastante digamos que em quase 1000%. Os alunos tem agradecido!
Só para finalizar, muitos Djs tem outras profissões em paralelo, o que não descaracteriza o seu caráter e seu modo de vida, qualquer que seja ele.
Se segue uma filosofia de vida, não ira largar tudo que construiu por isso, então queridos, podemos refletir um pouco sobre isto esta madrugada:
Ser Dj não muda em nada o outro lado da qualidade de vida proporcionada pelo Yôga!
Gessana Shakti
www.gessanashakti.com.br
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